
Hoje
relembramos o leitor mais distraído daquele que é um dos objectivos do Breaking
Marketing & Design: incentivar a harmonização de Marketing, Comunicação e
Design. A tarefa não se afigura fácil, pois em muitas empresas portuguesas e
estrangeiras vigora, ainda, um espírito pouco propício à colaboração e à
delegação de tarefas e decisões entre departamentos. Mais,
a substituição de alguns departamentos – como os de marketing e design – pelo
recurso ao outsourcing pode,
facilmente, redundar em estratégias pouco integradas e erros na comunicação
interna. Ora, uma
organização que, internamente, não consegue comunicar as suas ideias entre departamentos,
dificilmente conseguirá comunicar de forma eficaz com o público externo (os
consumidores, por exemplo).
Quando falamos em comunicar, caro leitor, falamos numa transmissão eficaz de mensagens em que o que é dito equivale àquilo que é escutado. Este exercício requer modelos de comunicação horizontais e respeito pelos conhecimentos especializados de cada departamento. O responsável do departamento financeiro, por exemplo, deve reconhecer os limites da validade da sua opinião quando a matéria é, digamos, design. Ou seja caro leitor, numa tradução livre e bem portuguesa: cada macaco no seu galho! O problema é que as empresas são, não raras vezes, verdadeiras selvas em que todo o primata quer ocupar todo e qualquer galho para poder colher todo e qualquer fruto…
O caso específico do marketing e do design é paradigmático: são dois departamentos frequentemente subestimados dentro das organizações e, ainda assim, tardam em unir forças de forma estável e coerente. Pelo contrário, parecem insistir num atropelo mútuo de responsabilidades. O marketer continua a ver o designer como um mero operário sem voto na matéria e muitos designers continuam a colocar a integridade artística acima das necessidades comunicacionais da organização. Marketing e design são, actualmente, aliados cruciais na estratégia de comunicação de qualquer organização de sucesso e devem reconhecer, reciprocamente, as suas fraquezas e as suas forças.
Claro que nada do que foi dito até aqui é uma fórmula científica! Naturalmente, muitas empresas lusas e estrangeiras já desenvolvem estratégias alinhadas com resultados inequivocamente positivos. O caro leitor compreenderá que este texto se trata de uma generalização para ilustrar um problema global dentro do mundo empresarial. A propósito desta mesma questão, Lauris Beinerts, jovem realizador e argumentista sediado em Londres, criou um curta-metragem intitulada “The Expert” (“O Especialista”). O sketch humorístico caricatura os mal-entendidos, os atropelos interdepartamentais, os “chico-espertismos” e as exigências absurdas que muitas vezes são feitas aos especialistas de determinado departamento. Neste caso, a vítima é um engenheiro ao qual é exigido que crie sete linhas vermelhas. Nada de extraordinariamente estranho, não fosse a insistente imposição de que as sete linhas devem ser perfeitamente perpendiculares entre si e, apesar de vermelhas, algumas devem ser desenhadas com tinta verde e outras com tinta transparente… Convido o caro leitor a resistir ao reflexo de arrancar os cabelos enquanto assiste ao vídeo que tem tanto de absurdo e irritante como de brilhante e divertido.
Quando falamos em comunicar, caro leitor, falamos numa transmissão eficaz de mensagens em que o que é dito equivale àquilo que é escutado. Este exercício requer modelos de comunicação horizontais e respeito pelos conhecimentos especializados de cada departamento. O responsável do departamento financeiro, por exemplo, deve reconhecer os limites da validade da sua opinião quando a matéria é, digamos, design. Ou seja caro leitor, numa tradução livre e bem portuguesa: cada macaco no seu galho! O problema é que as empresas são, não raras vezes, verdadeiras selvas em que todo o primata quer ocupar todo e qualquer galho para poder colher todo e qualquer fruto…
O caso específico do marketing e do design é paradigmático: são dois departamentos frequentemente subestimados dentro das organizações e, ainda assim, tardam em unir forças de forma estável e coerente. Pelo contrário, parecem insistir num atropelo mútuo de responsabilidades. O marketer continua a ver o designer como um mero operário sem voto na matéria e muitos designers continuam a colocar a integridade artística acima das necessidades comunicacionais da organização. Marketing e design são, actualmente, aliados cruciais na estratégia de comunicação de qualquer organização de sucesso e devem reconhecer, reciprocamente, as suas fraquezas e as suas forças.
Claro que nada do que foi dito até aqui é uma fórmula científica! Naturalmente, muitas empresas lusas e estrangeiras já desenvolvem estratégias alinhadas com resultados inequivocamente positivos. O caro leitor compreenderá que este texto se trata de uma generalização para ilustrar um problema global dentro do mundo empresarial. A propósito desta mesma questão, Lauris Beinerts, jovem realizador e argumentista sediado em Londres, criou um curta-metragem intitulada “The Expert” (“O Especialista”). O sketch humorístico caricatura os mal-entendidos, os atropelos interdepartamentais, os “chico-espertismos” e as exigências absurdas que muitas vezes são feitas aos especialistas de determinado departamento. Neste caso, a vítima é um engenheiro ao qual é exigido que crie sete linhas vermelhas. Nada de extraordinariamente estranho, não fosse a insistente imposição de que as sete linhas devem ser perfeitamente perpendiculares entre si e, apesar de vermelhas, algumas devem ser desenhadas com tinta verde e outras com tinta transparente… Convido o caro leitor a resistir ao reflexo de arrancar os cabelos enquanto assiste ao vídeo que tem tanto de absurdo e irritante como de brilhante e divertido.
Texto: Luís Lima
Fotografia: Direitos Reservados
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